quinta-feira, 21 de julho de 2011
Quarto dia: Viña del Mar e Valparaízo
No nosso quarto dia resolvemos conhecer duas cidades à beira do Pacífico. Fomos até a estação de metrô Universidade de Santiago, saímos pela saída e sul e rapidamente encontramos as empresas Pulmam e Turbus. Alí mesmo haviam várias garotas tentando vender pacotes pra essa cidade mas já estávamos decididos de ir de ônibus, por conta própria.Escolhemos a Turbus e pagamos 3.200 pra ida e 2.400 pra volta. Não marcarmos a volta, deixamos pra decidir isso lá mesmo.
Chegando em Valpo acabamos decidindo pegar uma excursão de Van, a Rodtour. Pagamos 12.000 pra cada.
Nosso grupo se compunha de onze pessoas. Começamos o tour num dia complicado pois era Dia do Bombeiro, que lá é um trabalho voluntário, e as ruas estavam cheias de carros e pessoas. A cidade me lembrou muitas vezes nossas cidades Santos e São Vicente, antiga, um pouco desorganizada mas bem pitoresca. Mas essa impressão logo muda quando o guia começa a subir as enormes ladeiras. Paramos várias vezes pra admirar, ouvir as explicações do senhor Luiz em algum Cerro que não lembro o nome. Ele nos mostrou um funicular desativado pelo fato de passar perto demais das janelas das casas, rsrsrs.
Fomos então até La Sebastiana, uma das casas de Pablo Neruda, e como era domingo tivemos a sorte de conhecer o museu sem pagar nada, pena que não pode fotografar por dentro.Mas valeu muito conhecê-la uma casa que por si só conta a história de uma época. Impecáveis os objetos, a decoração e as vistas que se tem a cada andar que vamos subindo.
Na saída fomos até a praça dos poetas onde tem estátuas de poetas famosos do Chile e mais uma feirinha...
Fomos então até o Porto, estava nublado demais e lá tinha uma feirinha de artesanato com produtos bem mais caros que de Santiago. Acabei não comprando nada, aliás só um café expresso.Senti muita falta de nosso cafezinho, em vários lugares quando queria comprar café só encontrava uma garrafa térmica e café solúvel ecaaaaaaa....
Fomos então em mais alguns prédios públicos, monumentos, passamos pelo Corpo de Bombeiros e seguimos direto pra Viña.
Primeiro conhecemos o famoso relógio de flores que tem muito a ver com o Brasil e futebol.
Passamos pela orla e fomos escolher um restaurante. Fizemos nossos pedidos e o Re e o Leandro foram caminhar na areia enquanto eu e o Henrique esperávamos os pedidos. Lá o Re encontrou uma alga enorme e fotografou.
Almoçamos e fomos até a beira do mar, o Re precisava molhar os pés no Pacífico nada pacífico. Conforme relato dele foi a água mais gelada da vida dele, ganhou até do Canadá...rsrsrs...bem feito!!!
Da praia fomos conhecer o Cassino de Viña, depois um anfiteatro que tem festivais de música e que já passou por um terremoto. O guia nos mostrou as placas de rua mostrando por onde fugir caso haja tsunani, cruzes, melhor nem pensar!!!
Fomos então conhecer um Moai, mas já estava anoitecendo e as fotos não ficaram boas. De lá fomos pra porta de um estádio mas preferimos ir até um laguinho próximo.
Já estava escuro quando retornamos pra rodoviária. Como tínhamos ainda uma hora pra pegar o ônibus de volta a Santiago, fomos até um enorme Supermercado tomar um lanchinho e mais uma Cristal.
E por fim vamos à tradução de um poema de Pablo Neruda:
O SEBASTIANA''A''
E O construiu a casa. Fiz isso primeiro ar. Então eu fui até a bandeira no ar e fica pendurado no céu, a estrela de clareza e obscuridade.
Cimento, ferro, vidro,
eram a fábula,
vale mais do que o trigo e ouro,
tinha que encontrar e vender,
e assim se tornou um caminhão
para baixo sacos
e sacos,
a torre pegou no chão duro
, mas não o suficiente, disse o construtor,
falta cimento, vidro, ferro, portas,
e não dormir à noite.
Mas crescendo,
crescendo as janelas
e baixo,
para acertar a papelada
e atacar com o joelho e ombro
ia crescer para se tornar,
até que você possa olhar pela janela,
e parecia tão saco
poderia ter um telhado e subir
e pegar no final, a bandeira
ainda estava com as cores do céu.
Dediquei-me às portas mais baratas
para aqueles que tinham morrido
e sido expulsos de suas casas,
portas sem paredes, quebrado,
empilhados em demolições,
portas e sem memória,
sem chave de memória,
e eu disse: "Vinde
a mim, perdeu Harbor:
eu lhe darei casa e parede
e batidas da mão,
oscilaréis novamente abrindo a alma
de Matilda sono custodiaréis
com as duas asas que voaram o seu ".
Em seguida, a pintura
também veio lamber as paredes,
vestiu de azul e rosa
para ser colocado para dançar.
Então a dança torre,
cantam as escadas e portas,
tocando até a casa para o mastro,
mas nenhum dinheiro:
pregos em falta,
faltando travas, fechaduras, mármore.
No entanto, a casa
continua a subir
e algo acontece, um pulso
circula nas artérias,
é talvez um serrote que navega
como um peixe na água em sonhos
ou prurido martelo
Aleve condor carpinteiro
mesas de pinho pisar.
Algo acontece ea vida continua.
A casa cresce e fala,
fica de pé,
tem roupas penduradas em um andaime,
e como a primavera pelo mar
nadando mar ninfa como
beijando a areia de Valparaíso
e não a pensar: esta é a casa:
e tudo o que resta será azul,
o que precisamos é a florescer.
E este é o trabalho da mola.
Site desenvolvido por SISIB - UNIVERSIDADE DO CHILE
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Oi Cibeli.. adorei seus relatos. Foi fácil ir por conta nos lugares? Não usou agencia para tour? E para ir nas estações de ski, como vcs foram?
ResponderExcluirOlá Lucas, que bom que está gostando.Quase não usamos agências para tour, só em Viña e Valpo e na primeira vez pras estações(Turistour), na segunda vez fomos de carro alugado(Just rent a car).
ResponderExcluirAguarde minhas próximas narrativas...