quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Paris: sonho e realidade.
Acordamos cedo na bela Brugge e fomos até a estação pra pegar o trem em direção a Bruxelas. Já tinha a passagem de Bruxelas a Paris.
A viagem foi bem tranquila, passsamos por várias estações e numa delas entraram várias crianças de 08 a 10 anos.Aquele barulho e risadas de crianças e seus monitores. Creio que era uma colônia de férias. No assento na nossa frente sentaram dois garotinhos bem loirinhos: um de olhos verdes e outro de olhos azuis.Um com cara de danadinho e outro mais tímido. O Re ficou brincando com eles e perguntando várias coisas em inglês. O mais danado respondia as perguntas pra ele e pro outro. O outro só olhava desconfiado. Uma graça de crianças.
Chegamos a Bruxelas com folga no horário pra pegar o nosso trem até Paris.Pensava até na possibilidade de conhecer o centro de Bruxelas mas acabamos desistindo e fomos lanchar. Ali dei mais um dos meus foras: fui pedir um cappucino( o café nestes países é ralo, horroroso)e queria um biscoito, bolinho(algo assim na falta de pão de queijo e broa de fubá, rsrsrs).Mas as palavras não vinham na minha mente e o Re estava distante com as malas.Pensei, pensei e vi então um bolinho e no lugar de falar "Donuts" acabei falando"I want a Nugget, please". A moça riu e me disse: I think you want a Donuts".
Ai que horror...confundir bolinho com franguinho, kkkkkkk....voltei pro balcão rindo e o Re prometeu que ia contar todos meus foras pra todos os meus parentes...
Entramos no trem-bala e em pouco tempo chegávamos a Gare du Nord, uma das estações em Paris: um local muito velho, lotado de gente de toda parte do mundo(creio).Paramos numa lanchonete pra comer um sanduba e logo veio um mendigo esmolar. Depois umas mocinhas vestindo vários panos com uns bilhetes também pedindo ajuda.(Quando retornarmos ao Brasil vi no noticiário que Paris está cheio de ciganos que usam essas mocinhas pra ficar mendigando).
Fomos procurar informações de como chegar ao hotel. Um rapaz num balcão nos explicou a linha de metrô que deveríamos pegar. E assim fomos...
Essa parte eu realmente não estava preparada. Como são velhas as estações de metrô de Paris...mas o problema principal é a falta de escadas-rolante...um sobe e desce com malas nas mãos...
Descemos na Bastille e fomos ligar pros filhos...Andamos mais um pouco e chegamos ao hotel...e mais escadas. Nosso quarto ficava o segundo andar(e nada de elevador)...O quartinho era muito simples, o banheiro idem. Mas tudo bem...estava limpinho e estávamos ali pra passear...
Tomamos nosso banho e rua...mesmos exaustos não podíamos perder o resto do dia.
"E qual o local que iremos conhecer primeiro?", o Re me indagou. La Tour Eiffel é claro.
Voltamos às escadarias do metrô mas sem o peso das malas. Já sabia onde deveríamos descer: uma estação antes da Torre, no Trocadeiro, a melhor vista dela.
Saímos da estação, demos uma voltinha no corpo e lá estava ela: o monumento mais famoso do mundo. Linda, gigantesca!!!
E lá estavam vários africanos vendendo suas miniaturas( arrependi-me depois de ter comprado apenas cinco chaveirinhos).
Tiramos muitas fotos e fomos caminhando a seu encontro e à procura da fila da bilheteria. Já estava preparada pra enfrentar umas duas horas na fila, mas pra minha surpresa não estava tão longa( pelo menos pra subir...).
Encontramos na fila muitos brasileiros;é estranho como a gente consegue rapidamente perceber que são brasileiros mesmo com aparência diferente: brancos, loiros,ruivos, negros ou morenos que vimos em nossa viagem, a gente "bate o olho" e logo fica tentando ouvir a fala pra certificar se é gente nossa...Não erramos nenhuma vez!
Mas enfim, depois de 30 min. estávamos misturados a uma dessas barulhentas excursões de brasileiros de meia idade e outra de americanos adolescentes que gritavam sem parar, alguns japas e suas máquinas poderosas e muias outras nacionalidades...
Subimos até o topo da Torre. Que visão magnífica tivemos da beige Paris!!!Bebemos nosso primeiro champanhe e brindamos nossa viagem, nossos vinte anos juntos, nossos meninos,e finalmente às nossas vidas...
A descida da Torre tirou logo em seguida todo e qualquer romantismo: tivemos que enfrentar uma fila que dava voltas em caracol, talvez inspirada no formato da cidade. Mas o Re acabou conhecendo um casal do Canadá e ficamos batendo papo. Fotografamos o painel com a distância de nossa Brasília.
Descemos, fomos andar mais um pouco nos gramados a frente da Torre. Várias pessoas faziam piquenique e tinha muita sujeira jogada pelo gramado.Vimos então a Torre se ascender, brilhando, piscando, um espetáculo maravilhoso.
Voltamos exaustos pro hotel conhecendo enfim um tiquinho de Paris : Paris sonho e Paris realidade..
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