quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Miami: primeiras impressões da viagem.

free counters Quando chego de uma nova aventura- digo aventura pois não conto com agências, tradutores, enfim, contamos eu com o Re e o Re comigo- fica aquela impressão de que algo faltou, não sei bem o quê, mas aquele vazio, aquela saudade de algo que nem conheci... Mas ent, vou tentar colocar tudo em ordem nos meus pensamentos e narrar meu primeiro dia de viagem à Flórida e minhas impressões. Saímos de Brasília com uma conexão á Manaus. Gostei pelo fato de "conhecer" a belíssima Floresta Amazônica com seu rio e encontro da água com o Rio Negro de cima do avião. Uma visão fantástica de um verde a perder de vista... Mas o Aeroporto de Manaus...meu Deus!!!Quanta desorganização, uma falta de educação das atendentes da TAM, um calor insuportável e um ar condicionado que não funciona direito... Passado este episódio, fomos a Miami...outra visão espetacular de cima do avião: Miami e Miami Beach vistas a noite: belíssimas. Pelo contorno das luzes percebe-se claramente a separação das duas cidades com seu canais...uma profusão de luzes e cores e carros e mais carros nas suas autopistas. Descemos do avião e fomos pro momento tenso- a enorme fila da imigração- e já o primeiro descaso pra nós do terceiro mundo: apenas dois guichês atendendo mais de 200 pessoas cansadas de uma longa viagem....mas até aí tudo bem. Aquelas perguntas já esperadas: vacation or business, how long? e pá, carimbo, vamos procurar as malas. O Aeroporto de Miami é enorme!!!Lógico que nosso primeiro pensamento foi como funcionará toda desorganização de nossos aeroportos nos nossos próximos grandes eventos: as Olimpíadas e a Copa Mundial... Depois de percorrer longas esteiras fomos em busca de nossas malas, e desta vez foram as varas de pescar do Re que ficaram perdidas em algum lugar. Registramos a ocorrência e fomos a procura do nosso carro alugado. Mais esteiras, um metrô de"grátis" e chegamos na área de aluguel de carros...Aí então que descobri que ainda tínhamos de esperar um ônibus que nos levaria pra loja que reservei o carro. Enquanto esperávamos, um jovem casal veio conversar conosco e disseram que já estavam ali a mais de uma hora esperando o tal ônibus. O rapaz pediu a minha ficha de reserva pra ver o telefone da horrorosa empresa( Fox rent a car) e ligou pra eles, e falou, falou, falou, num inglês que eu particularmente só entendia palavras soltas, mas percebia a tensão da conversa. Mais uns quarenta e cinco minutos e chegou um micro-ônibus. Depois de várias voltas chegamos a tal Fox. O casal entrou na nossa frente e começou a gritar com o rapaz do atendimento que o respondia no mesmo nível. Gritou, gritou, gritou, e foram embora sem o carro. Daí chegou a nossa vez e atrás de nós estava um senhor que creio ser turco, libanês ou algo parecido, que estava todo impaciente querendo passar na nossa frente. Resultado: não fiz as perguntas que queria fazer, o funcionário não nos entregou um mapa, nem muito menos explicou o caminho pra South Beach e eu já nervosa com os últimos acontecimentos já estava brigando com o Re cobrando as perguntas que eu não tinha feito...mas então fomos pegar nosso carro. Escolhemos um carro popular, um Nissan Versa. O Rê nunca tinha dirigido um carro automático mas tinha uma noção boa de como fazer e pegou o jeito numa facilidade invejável. Peguei meus mapas que tinha imprimido do Google maps e fomos decifrando o caminho. Não foi difícil não. Logo estávamos atravessando pela primeira vez a baia em direção a Miami Beach e rapidamente fui recordando os nomes das ruas que eu havia estudado com antecedência. Já era uma hora e meia da madrugada quando finalmente
conseguimos deitar numa confortável king do nosso primeiro hotel dessa viagem pela Flórida. Obs: não tiramos nenhuma foto quando chegamos...cansados.

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